SETE TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS QUE TRANSFORMARÃO O SETOR DE CONSTRUÇÃO CIVIL EM 2025

A Stratesys revela as últimas novidades em transformação digital para o setor da construção, que estarão presentes nos próximos meses.

O setor da construção atravessa um momento de profunda transformação, marcado pela necessidade de adaptação a um ambiente cada vez mais exigente. Com desafios como sustentabilidade, digitalização e escassez de mão de obra qualificada, a indústria enfrenta uma pressão sem precedentes para se modernizar. Segundo dados recentes do World Green Building Council, a construção e os edifícios representam 39% das emissões globais de CO₂ relacionadas à energia, ressaltando a urgência de adotar práticas mais sustentáveis e tecnologias avançadas.

Nesse contexto, a multinacional tecnológica Stratesys identificou as sete tendências que prometem transformar o setor da construção ao longo de 2025. Essas inovações não apenas prometem um impacto positivo no meio ambiente, mas também visam melhorar a eficiência, reduzir custos e garantir a segurança dos trabalhadores.

• Construção sustentável e materiais inovadores: a sustentabilidade já não é opcional, mas um pilar fundamental. O uso de materiais reciclados e ecológicos, como concreto de baixo carbono ou madeira certificada, está em alta. Destacam-se inovações como o “tijolo solar” espanhol, que integra células fotovoltaicas para gerar energia renovável. Essa transição não apenas reduz o impacto ambiental, mas também atende à crescente demanda dos consumidores por práticas responsáveis.
• Construção modular e pré-fabricada: o enfoque modular está redefinindo a forma de construir. Ao fabricar componentes em ambientes controlados, reduzem-se os tempos de execução e mitigam-se problemas como a falta de mão de obra qualificada. Esse método também minimiza o impacto ambiental e melhora a precisão, tornando a pré-fabricação uma opção viável e sustentável para projetos de grande escala.
• Economia circular e eficiência energética: a economia circular está mudando o foco para o design e construção de edifícios. Facilitar o desmonte e a reciclagem ao final do ciclo de vida dos materiais promove a reutilização. Paralelamente, prioriza-se a eficiência energética com designs inovadores e tecnologias que reduzem o consumo, alinhando-se aos objetivos globais de sustentabilidade.
• Segurança no trabalho e bem-estar dos trabalhadores: garantir a segurança no setor da construção continua sendo uma prioridade fundamental. Tecnologias como sensores vestíveis, capacetes inteligentes e exoesqueletos estão transformando as condições de trabalho, reduzindo significativamente os riscos associados às obras e aumentando a produtividade das equipes. Essa abordagem reflete um setor que não apenas evolui para se adaptar aos desafios atuais, mas também reafirma seu compromisso com a inovação, sustentabilidade e, acima de tudo, o bem-estar integral das pessoas.
• Digitalização e BIM (Building Information Modeling): a adoção de metodologias como o BIM permite integrar dados técnicos de maneira precisa, fomentando a colaboração e melhorando o planejamento dos projetos. Sua implementação progressiva está se tornando um padrão, otimizando a eficiência e reduzindo erros. Além disso, o BIM abre caminho para o uso de inteligência artificial, transformando os dados coletados em insights acionáveis para o setor.
• Inteligência artificial e automação: a inteligência artificial está revolucionando a construção, otimizando o planejamento e reduzindo custos. Casos de uso como reconhecimento de imagens para segurança, drones para inspeções e robôs para tarefas repetitivas já são realidade. No entanto, o setor ainda precisa superar desafios como a qualidade dos dados para aproveitar todo o potencial da IA.
• Cibersegurança na construção: o aumento da digitalização e conectividade expõe o setor a riscos cibernéticos, como roubo de dados ou sabotagens operacionais. A proteção de dados críticos, por meio de soluções como criptografia, sistemas de detecção de intrusões e autenticação multifator, tornou-se uma prioridade. Além disso, a regulamentação em infraestruturas críticas impulsiona padrões mais rigorosos, tornando a cibersegurança um aspecto essencial para a confiança e sustentabilidade operacional.