STRATESYS PORTUGAL | UMA EXPERIÊNCIA PERSONALIZADA QUE OPTIMIZA A PRODUTIVIDADE

Entrevista realizada a Tiago Duarte, partner de Stratesys Portugal, publicada en la revista HUMAN RESOYCES PORTUGAL del mes de novembre

Tiago Lopes Duarte, responsável pela Stratesys Portugal, deu uma entrevista à HUMAN RESOURCES PORTUGAL onde destaca a capacidade da STRATESYS para estabelecer “pontes” com o continente americano, o que serve claramente o propósito de ser um hub tecnológico entre EUROPA-AMERICA

Com projectos em 60 países e 1600 profissionais especializados, porquê a aposta da tecnológica espanhola no país vizinho?

A Stratesys é um fornecedor global de TI, com um posicionamento geográfico em mais de 10 países dos continentes americano e europeu, e desta forma Portugal foi para nós uma aposta natural, não só pela proximidade física, mas também cultural. Muitos dos nossos clientes têm operações também em Portugal e a localização geográfica do nosso país permite uma relação de proximidade com a Europa e estabelecer “pontes” com o continente Americano, serve claramente o nosso propósito de ser um hub tecnológico, em particular entre estes dois continentes.

Especificamente em Portugal, temos desenvolvido projetos relacionados com a sustentabilidade das empresas e a redução do consumo de plástico, fruto também da legislação europeia que tem vindo a ser introduzida em Portugal, Espanha, Reino Unido e Itália, mas não só. A gestão de talento e de recursos humanos é uma das áreas de grande interesse para nós, onde temos colaborado com várias empresas de relevo nacional e internacional. Não consideramos que tenha menos relevância a gestão financeira e de tesouraria, numa altura de elevada inflação e crescentes custos de financiamento por parte das empresas. Temos ainda colaborado em projetos de Analytics, Cibersegurança ou desenvolvimento de aplicações especificamente desenhadas para os nossos clientes, sendo que algumas contam já com integrações com modelos de Inteligência Artificial e o já famoso ChatGPT, para criar assistentes virtuais.

Que mais-valias têm encontrado em Portugal?

Os colaboradores portugueses destacam-se claramente pela sua capacidade de adaptação cultural e de comunicação noutros idiomas, o que facilita o desenvolvimento de projetos com clientes de outras geografias. A formação de base tecnológica em Portugal tem uma elevada qualidade, e as nossas equipas têm demonstrado um enorme compromisso com os projetos, com foco na entrega de soluções de qualidade. Hoje temos cada vez mais clientes com base em Portugal e é nosso objetivo manter esta aposta e crescimento.

A estratégia de Gestão de Pessoas foi ajustada à realidade nacional? De que forma?

Apesar de cada país ter a sua dimensão de negócio e equipa, assim como áreas de atuação específicas, na Stratesys temos muitos projetos que são transversais a vários países.

Temos uma experiência de trabalho em ambientes multidisciplinares, multiculturais e distribuídos em vários pontos do globo, o que nos dá a capacidade de desenvolver competências que nos tornam altamente capacitados para trabalhar com empresas com um footprint diversificado e presença global. Diferenciamo-nos pela nossa capacidade de gestão integral e global de recursos, de acordo com as suas competências e experiências e com as necessidades dos nossos clientes, independentemente da sua localização geográfica.

Formamos os nossos colaboradores de acordo com as especificidades de cada projeto e geografia, mas transmitimos os valores da Stratesys a cada um dos nossos 1600 profissionais. Para nós não existe uma Stratesys Portugal, uma Stratesys Espanha e uma Stratesys Brasil. Há apenas uma Stratesys que presta serviços aos nossos clientes, contando para isso com a ajuda de todos os elementos das nossas equipas, altamente especializados, e que procuram levar a cabo projetos de excelência e atingir os objetivos a que nos propomos com os nossos clientes.

 Em que pilares assenta essa estratégia?

Acima de tudo procuramos ter uma cultura inclusiva, de interajuda e de excelência. A nossa estratégia na gestão de pessoas, até por se focar bastante no conceito de “Global Delivery”, sempre passou por dar as ferramentas para as pessoas desempenharem as suas funções, incluindo formação, mas também gerar espaços seguros de crescimento e possibilidade de evolução na organização tanto verticalmente como horizontalmente. É importante que as pessoas gostem do que fazem e se sintam bem e reconhecidos no seu trabalho. Adicionalmente, o facto de todos os dias contactarmos com múltiplos idiomas e culturas sempre nos levou também a incentivar as nossas pessoas a abraçarem os desafios que lhes interessam e motivam, verificando-se vários casos de mobilidade funcional e até geográfica. Diria que a mobilidade, crescimento pessoal e profissional, desenvolvimento de competências, boa disposição e bom ambiente são os vetores para a motivação das nossas equipas.

Actualmente, quais considera serem os maiores desafios na área de Recursos Humanos?

Um dos principais desafios na área de Recursos Humanos é claramente a captação e retenção de talento. Estamos hoje perante uma geração que procura constantemente novos desafios, reconhecimento e progressão na carreira. Cabe às empresas potenciar o talento interno, através de formação e valorização dos seus colaboradores, mas também tornando as pessoas responsáveis pelo seu desenvolvimento. Devemos dar visibilidade do que a organização procura, e os meios para desenvolver as competências necessárias, garantido todo o suporte necessário, mas acima de tudo é preciso envolver as pessoas nesse processo. Elas devem estar conscientes do caminho a realizar para que possam investir e avançar a sua carreira ao seu ritmo. Sabemos que não temos todos os mesmos desejos e motivações e é importante encontrar o espaço e ritmo que cada um quer aplicar ao seu desenvolvimento, sendo capazes de personalizar a experiência, otimizando a sua produtividade. Neste momento coexistem quatro gerações no mercado de trabalho e cada uma está numa fase distinta da sua vida, tendo diferentes desejos, modos de trabalhar e objetivos. O que não nos podemos permitir é alienar nenhuma delas pois todas têm vantagens e acrescentam valor, pelo que temos que saber chegar a cada pessoa e potenciar um ambiente de trabalho colaborativo e de partilha de conhecimento. A verdade é que temos hoje soluções, incluindo Inteligência Artificial e Big Data, que nos permitem conhecer melhor as nossas equipas e o seu potencial, e que nos ajudam a definir estratégias para tornar a experiência de trabalho de cada um mais personalizada e adaptada, permitindo antecipar necessidades e riscos de perda de talento.

Temos ainda um desafio adicional na retenção de talento já que o mercado de trabalho tornou-se bastante mais global e surgiu concorrência na procura de talento onde antes existia mais estabilidade. Isto torna o processo de recrutamento também bastante diferente, já que o equilíbrio entre o teletrabalho e a presencialidade torna-se um factor de decisão para o candidato. Por outro lado também nos permite ampliar o “pool” de talento disponível, já que a possibilidade de criar equipas que podem trabalhar de modo colaborativo sem estar fisicamente na mesma cidade ou zona geográfica elimina alguns dos requisitos que existiam permitindo contratar pessoas fora de áreas geográficas onde existiam menos opções ou estavam mais saturadas de oferta de trabalho especializado.

O ultimo desafio que elencaria é a introdução da inteligência artificial nas organizações e como esta nos pode tornar mais eficientes e produtivos. Mais do que falar em eliminar postos de trabalho, no que temos que começar a pensar é em como a IA me pode ajudar no meu dia a dia e como eu posso gerar mais valor para a organização, desenvolvendo outro tipo de atividades, para as quais terei que realizar algum tipo de preparação prévia, seja um “upskilling” ou um “reskilling” e será esse o desafio.

Com 70 profissionais em Portugal, qual o seu “perfil-tipo” (género, idade, nacionalidade, formação, etc.)?

Tirando o background de formação onde existe uma maior incidência em perfis de engenharia, creio que temos a felicidade de poder dizer as únicas outras características que temos no nosso perfil-tipo em Portugal é o desejo de aprender, crescer e divertir-nos enquanto o fazemos. Temos pessoas de 5 nacionalidades diferentes, estamos muito perto da paridade de género e contamos com pessoas entre os 50 e os 22 anos, que vivem em várias zonas de Portugal, do Algarve a Viana do Castelo. Creio que o mais relevante para nós é a vontade de aprender, a flexibilidade para nos irmos adaptando a diferentes contextos e um mindset de colaboração.

Que projectos e iniciativas têm vindo a implementar e a desenvolver em Portugal para aumentar o envolvimento dos colaboradores?

Uma das coisas que mais envolvimento gera é a satisfação com o trabalho do dia a dia, e com a interação com as equipas onde estamos envolvidos, bem como o orgulho gerado por saber que somos parte de uma organização vibrante, interessante e em crescimento. Sabendo que os dois primeiros pontos são parte da nossa cultura, ultimamente temos colocado mais foco na comunicação do que se passa no dia a dia da organização, difundindo os eventos, novidades e projetos de interesse nos quais estamos a participar, de modo regular e através de uma comunicação de proximidade com os squad leads. O advento do trabalho remoto trouxe também esta falta de visibilidade que as pessoas que vão menos ao escritório acabam por ter do que está a acontecer, e é importante que existam os meios e se dedique tempo a envolver todos os elementos da Stratesys no que está a acontecer nas várias geografias, e até a conhecer um pouco mais sobre a cultura e eventos locais de outras geografias. Nesta linha, tivemos recentemente a divulgação interna de fotos das nossas equipas do México, mascaradas, e uma pequena entrevista de um dos seus elementos, sobre o Dia dos Mortos que é celebrado com muita intensidade e de um modo distinto ao que fazemos em Portugal, por exemplo.

Que feedback têm recebido e quais os mais valorizados por eles?

Recebemos sempre bom feedback sobre a partilha da evolução do negócio e crescimento da organização, bem como quando partilhamos experiências ou inovações que estamos a realizar internamente com a nossa área Nexus. A verdade é que algumas das coisas que fazemos com esta equipa são muito diferentes do que encontramos no dia a dia, como pode ser a criação de assistentes virtuais baseados em IA que levamos a participar e com os quais interatuamos em eventos e que geram sempre interesse e orgulho. As iniciativas de team buiding também são sempre bastante apreciadas e vão desde partilharmos umas horas com a equipa tomando uma bebida ao final do dia, até realizarmos aulas de introdução ao golfe, ou torneios de padel, onde acabamos todos a divertir-nos… nem que seja pelas figuras que os menos experientes nestas coisas, como eu, fazemos.

Começou como consultor na empresa há 13 anos e hoje é Partner da multinacional. De que forma tem evoluído a Employee Value Proposition e a forma como a empresa cuida das suas Pessoas?

Como organização fomos evoluindo, crescendo e adaptando-nos a um novo contexto, dispersão e volume. Quando entrei éramos pouco mais de 300 pessoas globalmente e tínhamos aberto escritório em Lisboa há cerca de 2 anos, existindo apenas presença em Portugal e Espanha, pelo que a mobilidade geográfica era quase inexistente e existia pouca oferta e procura por mobilidade funcional. Apraz-me poder dizer que mudámos muito em ambos os campos, fruto também do crescimento experimentado, podendo oferecer mais opções de carreira e de experiências internacionais do que antes. Também a oferta de benefícios, parcerias, descontos e até formações e certificações foi algo que foi evoluindo, criando pacotes localizados e adaptados a cada geografia, com um mix de coisas mais valorizadas em cada localização. Creio que somos uma organização com um mindset GLOCAL, já que pensamos a estratégia, o crescimento e a Employee Value Proposition de modo global, mas depois preocupamo-nos em criar políticas e abordagens locais, de modo a que façam sentido para todos.

Entretanto, criaram a Stratesys Academy. Como funciona e qual a sua missão?

A Stratesys Academy surgiu para materializarmos um dos nossos principais objectivos, que é o de facilitar a introdução de novos talentos no mercado, investindo para isso na sua formação noutras tecnologias, mas também em conceitos de negócio, que lhes permitam acelerar o seu processo de adaptação ao mercado de trabalho. Desta forma, facilitamos a transição do ambiente académico para o universo profissional. Em 2023 lançámos a Stratesys GTS Academy 2023, onde pretendiamos replicar o sucesso da sessão de 2022. Esta formação tem a duração de três meses e conta com um total de 15 formandos, que serão integrados na Stratesys no final desta academia, para trabalharem em projetos nacionais e internacionais.

Na primeira edição integramos na empresa a totalidade dos participantes, uma dezena, com contratos sem termo. Na segunda edição, que decorreu em parceria com a Universidade Lusófona, os alunos ainda frequentavam a licenciatura e, por isso, para além da formação na qual participaram, ficaram ainda identificados para futuras formações e possível integração futura na Stratesys. Nesta terceira edição contamos replicar o sucesso da primeira e integrar na Stratesys todos os participantes.

Com um total atual de 70 trabalhadores em Portugal, 16% corresponde a recém-licenciados que participaram nas Stratesys Academy, o que reflete a nossa aposta na formação de jovens e no seu crescimento profissional.

De que forma esta aposta na formação e desenvolvimento profissional contribui para fidelizar talento?

Acreditamos que a retenção de talentos passa pela aposta nos colaboradores, não só através deste tipo de projetos mas também de desafios em que sentem que podem crescer e evoluir. Há vários anos que assumimos o compromisso de gerar emprego de qualidade e estável, enquanto potenciamos um ambiente de constante aprendizagem e crescimento no qual as nossas pessoas se revejam, se identifiquem e se sintam confortáveis e seguras para crescerem profissionalmente, adquirindo novas competências regularmente e tendo a possibilidade de participar em novos projetos com clientes extraordinários que nos desafiam todos os dias. E quando as pessoas sentem que aprendem, crescem e são valorizadas, tendem a ficar mais tempo connosco.

 Iniciaram recentemente a 3.ª edição deste programa, com formação específica em áreas como SAP e Inteligência Artificial, porquê este foco?

A 3ª edição deste programa foca-se nas áreas em que estamos a desenvolver projetos para os nossos clientes e em que há uma necessidade de complementar a formação académica dos jovens licenciados. Estas são áreas muito específicas que estão em constante evolução e para as desenvolver necessitamos que os nossos profissionais sejam altamente especializados. A Stratesys Academy vem assim servir de acelerador para uma aprendizagem complementar que será necessário levar a cabo, para que as nossas pessoas possam prestar serviços de elevada qualidade e valor acrescentado.

Que resultados obtiveram com as edições anteriores? E que resultados ambicionam com a actual?

Respondido na questão 10.

E a nível de atracção de talento? Sentem dificuldade em contratar? A que factores acredita que tal se deve?

Temos sentido alguma dificuldade para contratar pessoas com experiência em algumas áreas, fruto da globalização do mercado de trabalho. Existem neste momento várias empresas de outros países europeus que decidiram criar em Portugal centros de serviço em modelo nearshore o que acaba por gerar mais procura num mercado que tem uma capacidade limitada de gerar profissionais com as competências e experiências necessárias. Adicionalmente, o trabalho remoto e a facilidade com idiomas que os portugueses têm na sua generalidade, também levou a que exista mais abertura para que pessoas em Portugal possam trabalhar para outros mercados, gerando assim mais dificuldade na atração de talento. Já para as edições da Stratesys Academy, temos tido bastante sucesso, uma vez que creio que temos uma Employee Value Proposition muito apelativa, associada a um forte investimento na formação de talento futuro.

Que estratégias adoptaram para ultrapassar essa questão?

Para evitar que estas limitações possam ser um bloqueio para o nosso crescimento aproveitamos as sinergias com outras localizações do grupo, e reforçámos ainda mais o Global Delivery nos nossos projetos, garantindo que alocamos os melhores profissionais e que geram mais valor, a cada um dos nossos projetos, independentemente da sua localização. A verdade é que a tecnologia é adoptada com velocidades distintas em todas as localizações onde estamos e existem mercados que estão mais maduros numas soluções e outros noutras, permitindo-nos capitalizar essa experiência que por vezes não existe em mercados onde estamos presentes. Outra das medidas de mitigação que adoptámos foi a implementação de processos de planeamento de necessidades a médio/longo prazo, que nos permitem ter mais visibilidade de necessidades futuras e anteciparmos iniciativas de Upskilling, Reskilling ou lançamento de Stratesys Academies quando necessário. Isto implica mais esforço, investimento e acompanhamento das tendências tecnológicas e desenvolvimento do portfolio de soluções dos fabricantes com os quais trabalhamos, mas tem sido um exercício que temos vindo a fazer com sucesso e do qual não prevemos abdicar no futuro.

Que requisitos procuram nos candidatos e o que mais valorizam?

Respondido na pergunta 6.

Actualmente, há uma elevada procura por profissionais portugueses por parte das tecnológicas internacionais. Que características têm que se distinguem das outras nacionalidades?

Na Stratesys temos verificado que os profissionais portugueses são extremamente comprometidos com os projetos e têm um sentido de responsabilidade enorme. A facilidade em comunicar com outros idiomas também é uma mais valia quando estamos num contexto em que temos clientes de diversos países e também com culturas de trabalho tão distintas.

Que desafios e oportunidades acredita que os avanços da tecnologia, nomeadamente da inteligência artificial, vão trazer para o mercado de trabalho no sector das TI?

Sabendo que se trata de um setor que enfrenta escassez de recursos especializados e comprometidos, creio que a IA vai desempenhar um papel relevante na otimização do tempo e esforço necessário para levar a cabo algumas das tarefas hoje realizadas apenas por pessoas. A questão não será se a IA vai resolver esta escassez ou eliminar postos de trabalho, mas sim como vamos conviver com ela e aproveitar o seu potencial para trabalharmos de modo diferente mas mais produtivo. Uma coisa é certa, a Inteligência Artificial tornar-se-á indispensável na gestão de recursos alocados, na otimização de processos e na melhoria da produtividade, já que permitirá complementar a atividade humana, resolvendo ou sugerindo soluções para ações morosas, repetitivas ou de pouco valor acrescentado. Poderá também ajudar na gestão de projetos e identificação de riscos ou mesmo na codificação de aplicações mais simples ou em contribuir em sessões de brainstorming, com a sugestão de outras soluções para problemas identificados.

Acredito que ainda que a tecnologia pode contribuir para um processo mais simples e mais humanizado. Poderá parecer contraditório falar de Inteligência Artificial e humanização de processos, mas as ferramentas que hoje existem permitem-nos conhecer melhor o contexto de cada pessoa ou projeto ou analisar informação diversa investindo menos tempo para o fazer. Com esta informação poderemos criar soluções personalizadas e que enderecem as preocupações de todos os envolvidos. Isto permite-nos também potenciar as capacidades das pessoas envolvidas, motivá-las e integrá-las na filosofia das empresas e, desta forma, reter talento.

Aliás, no mês passado a Stratesys realizou uma conferência, em parceria com a SAP, precisamente para discutir o trabalho do futuro com a inteligência artificial, os impactos que a mesma terá no mercado de trabalho e como podemos preparar-nos para antecipar este impacto e reagir rapidamente a alterações de contexto e manter uma vantagem competitiva.

Acreditamos que a tecnologia terá, assim, um papel determinante no futuro do trabalho e a Inteligência Artificial virá complementar os empregos que já existem, nomeadamente em tarefas monótonas e repetitivas que podem ser efetuadas com recursos à tecnologia, e que libertam os trabalhadores para outras tarefas de maior valor. Vamos assistir, também, à criação de novos empregos, que serão indispensáveis à sociedade e ao mercado de trabalho. Desta forma, teremos de preparar e formar as novas gerações para o trabalho do futuro, com o recurso a ferramentas de IA que serão fundamentais para uma gestão mais eficaz do tempo das pessoas.